quinta-feira, 21 de junho de 2012

A versão da Infraero








    De acordo com a empresa administradora dos dois aeroportos, as restrições em relação à operação do A380 não impedem a operação da aeronave. Elas dizem respeito à área de giro em algumas pistas de taxi, e estão previstos ajustes para essas áreas nos aeroportos em questão. No Rio de Janeiro, as obras de recuperação do pavimento da pista 10/28, atualmente em curso, já englobarão as adequações necessárias.
      Também segundo a Infraero, a maioria das pistas de taxi desses aeroportos possui capacidade para a operação do A380. Além disso, são definidas rotas padronizadas e é feito o treinamento  de pilotos e controladores da torre de controle para que sempre haja rotas  no sistema de pistas e pátio que atendam às especificações da aeronave.
      Em ambos os aeroportos há capacidade e estrutura nas salas para acomodação, o embarque e o desembarque dos passageiros, bem como condições de atender à demanda gerada pela aeronave. Vale destacar  que a capacidade operacional em horários de pico nos dois aeroportos supera consideravelmente o número de passageiros transportados pelo A380. Assim, a Infraero considera que os aeroportos conseguem atender à demanda  futura da operação da aeronave.
     Já estão em curso adaptações para a operação do A380 em Guarulhos e no Galeão. Outras adaptações operacionais e de infraestrutura poderão ser realizada após o inicio das operações do A380 sem prejuízos à segurança e ao conforto dos passageiros.
     As adaptações operacionais já em andamento, assim como outras que foram propostas aos órgãos reguladores do setor de aviação, forneceriam condições para o atendimento simultâneo de até três aeronaves de classes "F", o que inclui o Boeing 747-8 ou o A380. È só esperar para ver.

Fonte: Revista "Avião revue".

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